No final de 2015, um ato público com presença significativa, em frente à administração do Centro, foi decisivo para desmontar o primeiro ataque institucional à nossa carreira recém-aprovada. Uma portaria da Superintendente (nº 1.174/2015) determinava que a conquista dos 30% de hora atividade seria mutilada, com a imposição de que a metade desse tempo fosse cumprida na unidade. Porém, depois de todas as argumentações do Sindicato, que culminaram com o ato público de 16/12, em frente à Administração do Centro, a portaria foi revogada e os 30% passaram a ser cumpridos como diz a lei. Em 2016, às vésperas da concretização da evolução por titulação para os docentes, o Conselho Deliberativo (CD) do Centro aprovou medidas para tentar restringir o que havia sido conquistado na carreira, por meio das Deliberações Ceeteps 26 e 27, ambas de 19/5/2016. Com estas deliberações, a Superintendência queria sacramentar as regras para progressões (horizontais) e para as promoções (verticais) a partir daquele momento e, para isso, tentava impor mudanças no que previa a lei da carreira (Lei nº 1.240/2014). O Sinteps denunciou os ataques e convocou os trabalhadores para um ato em frente à administração do Centro em 29/6/2016.
A reação surtiu efeitos e vários destes ataques foram retirados, como é o caso da data do enquadramento, que voltou a ser retroativa a 1º de julho, como dizia a lei da carreira, e não como constava inicialmente na Deliberação 27 (1º de agosto). É o caso também, ainda em relação à Deliberação 27, da ampliação do rol de titulações aceitas, passando a incluir as áreas de Educação e áreas relacionadas pela CAPES. Ainda assim, vários profissionais foram prejudicados pelo conteúdo das duas Deliberações.
O Sinteps também impetrou ações coletivas contra as duas deliberações.
Acima, ato no final de 2015, contra o golpe na carreira. Abaixo, atos no decorrer de 2016, por reajuste salarial
- ► As lutas e conquistas na história da nossa balzaquiana entidade
- ► Sinteps nasceu em 1993
- ► Já tivemos eleição para Superintendente no Centro. Você sabia?
- ► Nos anos FHC, Sinteps foi linha de frente contra os ataques ao ensino técnico
- ► Em 2000 e 2004, duas grandes greves
- ► 2011, ano de greve e de luta pela carreira
- ► 2015 e 2016 tiveram reação aos ataques contra a carreira
- ► 2017, ano do Congresso que aprovou a luta pela revisão da carreira. E reação aos ataques do governo Temer
- ► 2018 teve luta por reajuste e contra a reforma do EM
- ► 2020 e 2021, anos de luta intensa da entidade em meio à pandemia
- ► 2022 foi ano de cobranças por reajuste salarial digno para todos
- ► 2023, ano de greve pela revisão da carreira e farol para 2024
- ► Resumo dessa história: Conquista só vem com organização e luta
- ► Homenagens aos pioneiros e ativistas do Sinteps