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Nos anos de 2006 até 2010, mesmo com o Sinteps indicando a mobilização, a categoria não conseguiu reagir. Não por coincidência, foram cinco anos sem reajustes. Em 2011, no entanto, os trabalhadores das ETECs e FATECs foram à luta. Os 30 dias que se passaram entre a deflagração da greve, em 13 de maio, num ato com mais de 700 pessoas no pátio da FATEC/SP, e a assembleia de suspensão, em 13 de junho, foram intensos para os cerca de 60% da categoria que aderiram. Na capital e no interior, foram vários atos públicos, passeatas, assembleias, reuniões com pais e alunos, idas às Câmaras de Vereadores e Assembleia Legislativa etc.

As conquistas econômicas que tivemos com a greve de 2011 – o reajuste de 11%, a progressão automática das faixas iniciais dos docentes e auxiliares docentes, a equivalência para algumas das funções administrativas – foram produto da nossa mobilização. Além disso, com medo de novas mobilizações e ciente de que a remuneração dos trabalhadores era muito baixa, o governo viu-se pressionado a nos conceder 10,2% em 2012 e 8,12% em 2013. O movimento também obrigou o governo a acelerar o processo de elaboração da nova carreira, que culminaria em 2014.

Image 014A greve de 2011 teve grandes manifestações públicas, como a da foto, em São Paulo