face twitter youtube instagram

O ano de 2000 ficará para sempre marcado na história do Ceeteps. Uma greve de 48 dias, unindo trabalhadores e estudantes, defendeu o vínculo à Unesp e a campanha salarial. A grande conquista foi a manutenção do vínculo com a Unesp. A pressão da greve fez o governo retirar da Assembleia Legislativa o PL 96/98, que previa o desvínculo.

Nesta luta, o Sinteps contou com o apoio decisivo do Fórum das Seis – formado pela Adusp, Adunesp, Adunicamp, Sintusp, Sintunesp, STU e Sinteps, além das entidades estudantis. Importante ressaltar que o Sinteps foi o único sindicato do funcionalismo que conseguiu derrotar um projeto do então governador Mário Covas na Alesp. Desta vitória política, inclusive, brotaram vitórias financeiras em muitas ações judiciais individuais que reivindicavam os reajustes do Cruesp, ajuizadas pelos advogados do Sindicato ou particulares que se utilizaram da tese da entidade.

Em 2001, 2002 e 2003, embora continuassem amargando forte arrocho salarial, os trabalhadores do Centro não conseguiram encampar as propostas de luta defendidas pelo Sinteps. Foram anos sem greves e sem grandes manifestações. Em 2002, o governo limitou-se a enviar um projeto de lei à Alesp, propondo reajuste de 5%.

No decorrer de 2003, uma série de iniciativas – abaixo-assinado, o envolvimento de mais pessoas no trabalho de mobilização, estar na mídia mais vezes e, ainda, realizar uma vitoriosa paralisação no dia 22/05, com a adesão de estratégicas 27 unidades – deu o tom no que viria no ano seguinte.

Em 2004, a greve vingou, estendendo-se por mais de 80 dias e contando com a ativa solidariedade dos estudantes. O governo endureceu, mas o movimento trouxe frutos, como é o caso do reajuste de 10% e da grande visibilidade na imprensa. Em 2005, ainda como produto da forte greve de 2004, o governo anunciou novos reajustes.

4a
A greve de 2000 contou com o apoio dos estudantes, o que foi decisivo para manter o vínculo com a Unesp

 

4b
A greve de 2004 garantiu reajustes por dois anos seguidos