Quando o Sindicato se preparava para lançar as propostas práticas de mobilização para a campanha salarial de 2020, o início da pandemia causada pelo novo coronavírus caiu como uma bomba sobre a sociedade. Em meados de março, a quarentena e as medidas de isolamento social levaram ao fechamento do comércio e das escolas, entre elas as ETECs e as FATECs. Ainda atônitas com o cenário, as pessoas achavam que as coisas voltariam ao normal rapidamente. Mas não foi assim.

Nas últimas semanas, a politização em torno à necessária vacinação contra a Covid 19, já iniciada em dezenas de país, chegou a extremos no Brasil, colocando em dúvida a possibilidade de que aconteça de fato. Após muita pressão, o Ministério da Saúde finalmente assinou contrato com o Instituto Butantan, prevendo a compra de cerca de 46 milhões de doses da vacina Coronavac (produzida pela chinesa Sinovac e pelo Butantan) e a sua inserção dentro do Plano Nacional de Imunização. O Ministério também autorizou a FioCruz a iniciar a compra da vacina produzida pelo laboratório AstraZeneca e Universidade de Oxford.
A noite de 16/12 foi um verdadeiro circo de horrores na Assembleia Legislativa de SP (Alesp). Estavam em pauta dois projetos de extrema importância para o funcionalismo público e o conjunto da sociedade paulista.
Assim que o Senado rejeitou na terça-feira (15/12/2020) o golpe que previa repasse de recursos públicos para escolas da iniciativa privada, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), CUT e toda a comunidade escolar começaram a pressionar os deputados, para onde a proposta voltou, pela aprovação do Projeto de Lei (PL) nº 4.372/20, que trata da regulamentação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) permanente, com recursos exclusivos para a rede pública.