Em 1996, com a posse do presidente Fernando Henrique Cardoso na presidência, teve início um conjunto de iniciativas danosas para reestruturar o ensino técnico e tecnológico. O Sinteps assumiu a linha de frente da reação em todo o país, inclusive criando uma Frente Parlamentar em defesa do ensino técnico na Assembleia Legislativa paulista. A intervenção na Superintendência do Centro era parte desta investida tucana.
A reação dos trabalhadores e estudantes do Centro segurou os ataques por um bom tempo, mas o governo FHC finalmente conseguiu impor a reforma, por meio do Decreto 2.208/97, com medidas como o fim do ensino integrado, enxugamento do currículo e transformação dos cursos técnicos em cursos de treinamento.
Tao logo tomou posse, o governador Mário Covas deixou de aplicar no Centro os reajustes salariais pagos nas universidades estaduais paulistas pelo Cruesp (o conselho de reitores). Essa garantia existia por conta do vínculo entre o Centro e a Unesp, em vigor desde 1976 (conforme a Lei 952/1976). Embora tenha tentado acabar integralmente com o vínculo seguidas vezes, o governo tucano não conseguiu, em grande medida por conta da reação da comunidade, organizada no Sinteps.
Em 1996 (esq.) e 1997, momentos da luta dos trabalhadores e estudantes do Centro contra a reforma do ensino técnico e a quebra do vínculo com a Unesp
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- ► Sinteps nasceu em 1993
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- ► Nos anos FHC, Sinteps foi linha de frente contra os ataques ao ensino técnico
- ► Em 2000 e 2004, duas grandes greves
- ► 2011, ano de greve e de luta pela carreira
- ► 2015 e 2016 tiveram reação aos ataques contra a carreira
- ► 2017, ano do Congresso que aprovou a luta pela revisão da carreira. E reação aos ataques do governo Temer
- ► 2018 teve luta por reajuste e contra a reforma do EM
- ► 2020 e 2021, anos de luta intensa da entidade em meio à pandemia
- ► 2022 foi ano de cobranças por reajuste salarial digno para todos
- ► 2023, ano de greve pela revisão da carreira e farol para 2024
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