Desde o início deste ano, uma parcela dos professores da rede estadual e, também, das ETECs do Centro Paula Souza, estava ganhando menos do que determina o Piso Nacional do Magistério. De acordo com o previsto na Lei nº 11.738, sancionada em 2008, a chamada Lei do Piso, o piso salarial dos professores da educação básica passou a ser reajustado em janeiro de cada ano, condicionando estados e municípios a se adequarem.
No dia 22/3, quarta-feira, às 15h, o Sinteps fará uma live para abordar um tema muito importante: a luta pela revogação da reforma do ensino médio, que ganhou força em todo o país nestas últimas semanas.
A exposição será feita pelo sociólogo Cesar Callegari, presidente do Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada – IBSA e dono de um extenso currículo voltado à educação. Entre outros cargos, Callegari já foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo, Secretário de Educação Básica do Ministério da Educação e Secretário Executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia. Durante 12 anos, foi membro do Conselho Nacional de Educação. Foi deputado estadual por dois mandatos e é autor de vários trabalhos publicados sobre educação pública.
Também estarão presentes na live a presidente do Sindicato, Silvia Elena de Lima, e o vice-presidente, Renato de Menezes Quintino.
Assim como outras entidades sindicais ligadas à educação, o Sinteps vem lutando nos últimos anos pela revogação da reforma do EM, que rebaixou o currículo e empobreceu a formação dos estudantes, a partir de uma grande redução da carga horária das disciplinas de formação geral (Português, Matemática, História, Geografia, Artes, Ciências, Sociologia) e da criação dos chamados “itinerários formativos”. Na prática, a reforma vem ampliando a já grande distância entre as escolas públicas e as boas escolas privadas.
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O Fórum Nacional Popular de Educação, que agrupa entidades ligadas à defesa da educação pública, divulgou uma nota em que pede uma efetiva abertura do debate sobre a reforma do Ensino Médio. A reivindicação é de revogação da reforma instituída em 2017, pelo então governo Temer.