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Depois de ter aumentado o próprio salário, governador fala de reajuste no mínimo e para as polícias. Cadê o reajuste do conjunto do funcionalismo? Cadê o nosso bônus?

O governador Tarcísio de Freitas fez grande barulho para divulgar o novo valor para o salário mínimo no estado de São Paulo, que deve ficar em R$ 1.550,00. Ao mesmo tempo, nesta terça-feira, 2/5, enviou projeto de lei à Assembleia Legislativa (Alesp), contendo reajustes específicos para as polícias (20% em média). E para o restante do funcionalismo público paulista?

Tarcísio não propôs NADA ainda. Somente veiculou, em vídeos informais, a intenção de “em breve, enviar proposta de reajuste para todo o funcionalismo, ligeiramente acima da inflação”. Como se sabe que a inflação medida nos últimos 12 meses está na casa dos 5%, é evidente que a “intenção” do governador é uma afronta às categorias que estão há anos com os salários congelados e corroídos pela inflação.

As declarações, por certo, tentam acalmar as categorias, especialmente após a expressiva adesão daquelas ligadas à educação à greve nacional em 26/4, como o caso dos/as trabalhadores do Centro Paula Souza (que pararam em cerca de 80 unidades). Mas, longe de acalmar, a fala de Tarcísio contribui para aumentar a indignação e a disposição de luta do funcionalismo.

E cadê o nosso bônus? Já entramos em maio e, até agora, nada sobre a data de pagamento do Bônus Resultado, que é um direito da nossa categoria.

Queremos respostas da Superintendência do Centro e do governo paulista!

Nosso reajuste e o pagamento do bônus precisam ser tratados com a mesma agilidade com que a Alesp aprovou o aumento de 50% nos salários do governador e de seus secretários, ainda antes de sua posse!

               

Efetivo exercício na greve

Conforme já informado em matérias anteriores, o Sinteps cumpriu todas as obrigações legais em relação à greve nacional da educação, avisando oficialmente a administração do Centro Paula Souza sobre o movimento e suas reivindicações, como prevê a legislação. Já no dia seguinte, a entidade enviou ofício à Superintendência, com vistas à reposição do trabalho e à garantia do efetivo exercício para todos/as os/as grevistas, como ocorreu nos movimentos anteriores. O Sindicato aguarda e pede agilidade da direção do Centro neste retorno.