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12/9/2016

O governo Michel Temer já anunciou uma série de medidas que colocam em risco os direitos dos trabalhadores, tais como: aposentadoria somente a partir dos 65 anos (igualando a de homens e mulheres) e desvinculando-a também do salário mínimo (inclusive com mudanças para quem está na ativa); terceirização ilimitada e flexibilização da CLT, com alteração da carteira de trabalho e mudanças nas férias, no 13º salário e no adicional noturno, além do aumento da jornada de trabalho; privatização de tudo o que for possível (Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa, Correios, entre outras). Também existem projetos na Câmara e no Senado, como é o caso do PLP 257 e da PEC 241, que propõem congelar salários dos funcionários públicos e suspender a realização de concursos, reduzir o limite mínimo de gastos em educação e saúde por um período de 20 anos. Em paralelo, tramitam no Congresso Nacional e em várias assembleias legislativas (como a de SP) projetos que propõem a Escola sem Partido. Apoiados pelos setores mais reacionários e conservadores da sociedade - entre eles, Jair Bolsonaro -, tais projetos querem cercear a autonomia pedagógica, a liberdade de expressão e de pensamento nas escolas brasileiras. Em resumo, não nos faltam motivos muito sérios para lutar, pois estão em jogo direitos elementares dos trabalhadores. Se depender de Temer e sua equipe, a conta da crise vai ser despejada integralmente sobre as costas da população, exatamente como querem os empresários e os banqueiros que patrocinam seu governo. No Estado de São Paulo, não é diferente. O governador Geraldo Alckmin se nega a negociar com nossa categoria. Há três anos não temos qualquer reajuste, nem mesmo a inflação. Não temos nossa política salarial (CRUESP) respeitada. Não temos vale alimentação digno e os poucos que têm direito a ele recebem míseros R$ 8,00 /dia. Nossos administrativos recebem salários aviltantes. Auxiliares docentes e administrativos não tiveram o enquadramento por titulação neste ano. Nossos docentes não têm jornada de trabalho. Nosso plano de carreira não é respeitado, pois a evolução que deveria ter critérios objetivos é composta por questões majoritariamente subjetivas. As mulheres contratadas em regime de CLT não têm direito a 180 dias de licença maternidade.Vamos permitir que isso continue acontecendo? Em iniciativa conjunta com outras entidades sindicais, o Sinteps organizou uma consulta online, para identificar a disposição dos trabalhadores do Centro Paula Souza em lutar contra tudo isso. Cada entidade está aplicando a consulta em sua base.Para participar, copie o endereço abaixo e solte-o no seu navegador. Todas as respostas são de uso EXCLUSIVO do Sindicato.

https://goo.gl/forms/bxCTxx7W2raTnb0F2