1º/9/2016
A grande indignação causada com os resultados da evolução funcional deste ano gerou um conjunto de reações na instituição. Desde o primeiro momento, o Sinteps denunciou as regras estabelecidas pela Deliberação Ceeteps nº 26 para a evolução na carreira neste ano, que reduziram drasticamente o número de trabalhadores habilitados a progredir.
A mobilização pela revogação culminou num ato público no dia 24/8, quando uma comissão do Sindicato foi recebida pela Superintendente, professora Laura Laganá, que anunciou que não alteraria nada neste ano, talvez em 2017, devido à s fortes restrições orçamentárias. Na ocasião, uma comissão do Sindicato entregou a ela os recursos coletivos enviados por mais de 50 unidades do Centro, num protesto simbólico.
A pressão não parou por aí. O descontentamento generalizado levou a mais questionamentos, inclusive de diretores de unidades e na Assembleia Legislativa, onde o deputado Carlos Giannazzi (PSOL/SP) protocolou projeto de decreto legislativo pedindo a suspensão da Deliberação 26.
Nesta quinta-feira, 1º/9, durante reunião do Conselho Deliberativo (CCD) do Centro, foi aprovada a redução da nota mínima de 85% para 75%. Com esse novo percentual, os que tiverem sido avaliados como atende plenamente poderão evoluir. Haverá nova publicação dos resultados.
É um primeiro passo, mas falta bastante
A redução da nota necessária para 75% de aprovação (em duas avaliações) é um princípio, inegavelmente fruto da pressão exercida sobre a Superintendência do Centro. Mas falta rever muita coisa. Os critérios estabelecidos agora - e que, absurdamente, retroagem a 2014 - são majoritariamente subjetivos e não dependem diretamente do trabalhador. Isso fere o que prevê a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a própria lei que implantou nossa carreira, em 2014, que estabelecem critérios OBJETIVOS para a progressão.
Assim, é preciso prosseguir na luta. Além das ações judiciais (veja abaixo), temos que ampliar a mobilização.
O caminho é a greve
A greve é o caminho para a conquista das nossas reivindicações (reajuste salarial, revisão das Deliberações Ceeteps 26 e 27/2016, melhorias no auxílio-alimentação, o plano de saúde institucional, revisão na carreira implantada em 2014, entre outras).
Também é o melhor caminho para tornar realidade a promoção por titulação aos administrativos e auxiliares docentes, bem como, no mínimo, a equiparação dos administrativos à Lei 1.080/2008.
Diante desse quadro, a direção do Sinteps indica aos trabalhadores que façam reuniões nas unidades, para discutir a importância da greve da categoria. Uma síntese das opiniões e propostas levantadas nestas reuniões deve ser enviada para o Sindicato até o dia 13/9, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. No dia 15/9, o Conselho de Diretores de Base (CDB) voltará a se reunir e, caso os indicativos enviados pelas unidades sejam positivos, definirá um calendário de assembleias setoriais para a deflagração da greve.
Converse com os companheiros da unidade e vamos, juntos, apostar nesse caminho! A história da nossa categoria mostra que a luta é o caminho para conquistar salários e condições dignas de trabalho. Pense nisso!
Ações judiciais
Sobre as Deliberações Ceeteps 26 e 27/2016, ambas estão sendo questionadas judicialmente pelo Sindicato, na forma de Ações Civis Públicas (ACPs). Porém, é importante que TODOS os que estão sendo prejudicados por elas entrem com AÇÕS INDIVIDUAIS. Para maiores informações, escreva para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Clique aqui para acessar a Deliberação 26 com as alterações aprovadas na reunião do CD de 1/9/2016
