26/5/2015
Nesta segunda-feira, 25/5, o Conselho de Diretores de Base (CDB) do Sinteps reuniu-se para tabular o retorno das assembleias setoriais, realizadas até 22/5. O indicativo para as assembleias era que se posicionassem em relação a duas propostas de mobilização:- Paralisação em 29/5, de acordo com chamada feita pelas Centrais sindicais, em sintonia com as manifestações que devem ocorrer neste dia, contra o projeto de lei 4.330/2004 (que amplia a regulamentação da terceirização para todos os setores da empresa contratante) e as medidas provisórias 664 e 665, do governo federal, que reduzem direitos trabalhistas e previdenciários, como o seguro desemprego, o auxílio-doença, a pensão por morte e outros.
- Greve por tempo indeterminado a partir de 29/5, como forma de pressionar o governo Alckmin a negociar as reivindicações da nossa data-base.
Em torno de 5% dos trabalhadores do Centro realizaram assembleias e se posicionaram sobre as duas propostas. Para a greve, o posicionamento majoritário foi contrário. Para a paralisação em 29/5, houve um empate técnico, com pequena vantagem para o SIM, mas num universo tão pequeno de trabalhadores que o CDB deliberou pela adesão à paralisação chamada pelas Centrais, mas sem convocar a paralisação da categoria.
Desta forma, o Sinteps apoia o Dia Nacional de Paralisações e Manifestações, em 29/5. Embora os trabalhadores do Centro não estejam paralisados neste dia, todos estão convidados a participar das atividades que acontecerão em quase todas as cidades, como atos, passeatas, debates etc. Em São Paulo, a direção do Sinteps participará do ato previsto para a Praça da República, a partir das 16h.
Na reunião do CDB, a avaliação da maioria dos diretores presentes foi de que a restrita participação da categoria nas assembleias tem algumas razões objetivas. Por um lado, parcela expressiva da categoria tem expectativas no enquadramento marcado para julho/2015. Por outro lado, a realização de processos eleitorais em várias unidades canaliza a atenção de muitos, ansiosos com os rumos que a direção local pode tomar. Some-se a isso a proximidade do final do semestre e temos um cenário em que predomina a desmobilização.
A conjuntura do segundo semestre
A expectativa da direção do Sinteps é que este cenário mude no início do segundo semestre. A realidade do enquadramento e dos salários em agosto, bem como os reflexos dos cortes nos vestibulares e vestibulinhos (leia matéria específica no site: Negociatas eleitorais tucanas: Centro fecha cursos para abrir novas unidades) devem fazer emergir uma nova conjuntura. Novas propostas de mobilização deverão ser avaliadas em novas rodadas de assembleias. Fique atento!Direção do Sinteps reúne-se com o Centro
Deve ser confirmada para os próximos dias uma reunião entre a direção do Sinteps e a Superintendência do Ceeteps. O objetivo é discutir os impactos das reivindicações da nossa Pauta 2015 (veja abaixo), conforme solicitado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Márcio França, que também ocupa o cargo de vice-governador, em reunião com a diretoria do Sinteps no dia 28/4.As principais reivindicações da data-base 2015 são:
1) Reajuste de 14,67% + 4,56%, a título de reposição parcial de perdas, para todos;
2) ABONO de R$ 400,00 por três anos seguidos (2015, 2016, 2017) para os servidores técnico-administrativos, com a incorporação aos vencimentos no final de cada ano;
3) Implantação do Plano de Saúde Institucional aprovado na carreira em 2014;
4) Implantação do auxílio alimentação de R$ 800,00 para todos;
5) Implantação do auxílio combustível;
6) Implantação do auxílio creche;
7) Licença maternidade de 180 dias para todas;
8) Revisão da Carreira implantada em 2014, com a adoção da política salarial do Cruesp, jornada para a carreira docente, enquadramento por titulação para todos, fim das avaliações de desempenho, entre outros;
9) Redemocratização da instituição, com eleição direta e paritária para todos os cargos eletivos do Ceeteps.