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 27/11/2014

Professores, funcionários e estudantes da FATEC Piracicaba estão denunciando reiteradas práticas de assédio moral, por parte do diretor da unidade, Hermas Amaral Germek. Sofremos pressão, recebemos ameaças, somos humilhados, resumem a professoras Luciana Fisher e Luciana Moreira Martins Vieira, ambas Diretoras de Base do Sinteps na unidade.

A partir da denúncia, após tentar uma solução para o caso junto à  Superintendência do Centro, o Sinteps procurou a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e teve acolhida do deputado Carlos Giannazi (PSOL). No dia 11/11, ele participou de uma reunião em Piracicaba, com professores, funcionários e alunos, que contou com a presença da presidente do Sinteps, Silvia Elena de Lima, e do vice-presidente da entidade, Renato de Menezes Quintino. O objetivo foi colher depoimentos. Estamos diante de denúncias graves de autoritarismo, assinalou Giannazi. Ele lembrou que o diretor tem histórico de assédio e perseguição, e que está sendo investigado pelo Ministério Público por suposta irregularidade na realização de concurso público em 2012.

A partir de agora, o caso será acompanhado de perto pela Comissão de Educação.

Clique aqui para ler a cobertura da reunião, publicada na Gazeta de Piracicaba, de 12/11/2014.

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Em Botucatu

A Diretoria Executiva do Sinteps encaminhou à  Comissão de Educação mais uma denúncia de assédio moral e de ilícito em concurso público no Ceeteps, desta vez na FATEC Botucatu. No ofício (Sinteps 84/2014), o Sindicato cobra encaminhamento aos casos de Piracicaba e de Barueri.

Clique aqui para conferir a íntegra do Ofício Sinteps (84/14), que expõe os detalhes.

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Boca no trombone

            A situação na FATEC Piracicaba não é fato isolado no Centro Paula Souza. Desde o ano passado, o Sinteps vem acompanhando outros casos semelhantes, como o da FATEC Barueri, e agora o da FATEC Botucatu.

Quando houve a denúncia do caso da FATEC de Baurueri, em 2013, diante da gravidade dos fatos apresentados, com prova cabal de assédio moral e confissão de apropriação indevida de verbas por parte do diretor da unidade, em audiência pública, a Comissão de Educação aprovou a criação de uma subcomissão para averiguar os casos de assédio moral e desvios de conduta nas unidades do Ceeteps.

A melhor forma de combater o assédio - arma cada vez mais usada para reprimir e intimidar os trabalhadores - é denunciando. Se ocorre algo semelhante em sua unidade, a orientação do Sindicato é a seguinte:

- Procure reunir todo tipo de prova possível (documentos escritos, e-mails  etc.). Em caso de situações orais (sem prova física), o trabalhador deve fazer uma espécie de diário com as atitudes do assédio, citando os fatos e as testemunhas.

- Entre em contato com a Comissão Permanente de Combate ao Assédio Moral do Sinteps, que inicialmente procurará uma solução junto ao empregador. Em caso negativo, encaminhará o caso para a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, para dar visibilidade ao problema e para as medidas junto ao Ministério Público, bem como diligências  na unidade onde o assédio ocorre.

Para fazer a denúncia ou ter mais informações, escreva para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..