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Comunicado Sinteps na GREVE nº 9  - 24/2/2014

 1. Porque Nem mesmo a Diretora Superintendente pode garantir qual proposta irá para a Assembleia Legislativa. Quando o Sindicato solicitou a cópia do projeto na íntegra, para divulgação à  categoria para análise, ela disse que não poderia liberar antes que a Comissão de Política Salarial (CPS) do governo desse seu parecer, afinal, ainda pode haver alterações.

 2. Porque as tabelas não foram reajustadas e não o serão, ou seja, até 2015 estamos sem reajuste salarial.

 3. Porque, pela síntese divulgada nas unidades, funcionários e auxiliares de docente não terão mais enquadramento pelo tempo de efetivo exercício no Ceeteps.

 4. Porque os docentes de ETEC e de FATEC não terão mais o PIEP, um prêmio mensal de incentivo, previsto na proposta de 2013.

 5. Porque a sexta parte não será aceita pelo governo.

 6. Porque a licença maternidade de 180 dias não tem definição ainda, na véspera do envio do projeto à  Assembleia Legislativa.

 7. Porque o projeto ainda não entrou na Assembleia Legislativa e somente quando entrar (se é que vai entrar) é que o conheceremos na íntegra. Devemos lembrar que o governo estabeleceu datas de envio inúmeras vezes, a última delas no final do ano passado, e não cumpriu nenhuma.

 8. Porque há muitos direitos previstos e não citados na síntese, como, por exemplo, os auxílios alimentação e transporte. Portanto, eles não estão garantidos na proposta atual.

 9. Porque a greve pode reconquistar estes direitos retirados do plano, com a pressão na Assembleia Legislativa, obrigando a discussão e votação do projeto. Porque uma coisa é entrar na Assembleia Legislativa, outra coisa é ser votado e aprovado até 31 DE MARÇO, para que vire lei até o dia 05/04, data limite de vigência de lei alterando salários num ano eleitoral.

 10. Porque somente com a greve é que podemos retomar pontos importantes que não foram incluídos na proposta de 2013, como o retorno da nossa política salarial - os índices do Cruesp e a jornada de trabalho para os docentes. Ainda que sejam itens que o governo venha negando nas negociações dos últimos anos, nunca devemos desistir de lutar por estas reivindicações históricas da categoria. Só a luta pode conquistá-los!

 

Silvia Elena de Lima

Presidente do Sinteps