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18/2/2014

            Nesta terça-feira, o Comando Geral de Greve (CGG) reuniu-se na sede do Sinteps, em São Paulo. Cerca de 80 pessoas, representando unidades da capital e do interior, avaliaram o primeiro dia da greve, que paralisou cerca de 80 unidades. O consenso geral foi que a greve é forte e que o governo sente o baque, inclusive reagindo de forma truculenta e desesperada (leia o Comunicado Sinteps na Greve no 4, a seguir).

            A greve continua! Queremos que o governo envie imediatamente o plano à  Assembleia Legislativa, sem retrocessos em relação ao que foi negociado entre Sindicato e Ceeteps.

            O CGG atualizou o quadro de adesão à  greve, que mostra o crescimento do movimento em seu segundo dia (já somos mais de 90), e também aprovou a realização de um calendário de atividades para os próximos dias. O quadro atualizado das unidades em greve pode ser conferido no site (www.sinteps.org.br), na seção Tudo sobre a greve 2014.

Atenção ao calendário

- Sexta-feira, 21/2: Atos públicos regionalizados. Cada cidade deve realizar o ato no local e horário que os trabalhadores em greve considerem mais interessantes. Importante: informe o Sinteps (pelo Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) sobre os detalhes e depois envie fotos.

Em São Paulo/Grande SP, o ato será realizado à s 14h, em frente à  administração do Ceeteps (rua dos Andradas, 140, Santa Ifigênia).

- Terça-feira, 25/2: Grande ato unificado no Vão Livre do MASP, na avenida Paulista, em São Paulo. Já comece a organizar a caravana de sua unidade. Detalhes práticos devem ser tratados com Érica, pelo Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Vamos lotar a Paulista e dar uma grande visibilidade à  nossa greve (tudo o que o governo mais teme!).

Informação é tudo!

            A informação precisa e minuciosa é fundamental para o sucesso da greve. Envie para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. a situação de sua unidade, com o máximo de dados possíveis (desde quando está parada, percentual de professores e de funcionários parados, atividades locais realizadas e até fotos, se houver).

Blog, Face, site

            Além do site do Sinteps (www.sinteps.org.br), contamos uma página no Facebook (https://www.facebook.com/sindicatodostrabalhadores.sinteps) e um blog especial da greve (http://sinteps-blog-oficial-da-greve.webnode.com/). Fique atento à s informações do Sindicato.

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Comunicado Sinteps na GREVE nº 4  - 18/2/2014

Anúncio de corte de ponto dos trabalhadores expressa o medo do governo com a greve

            Na tarde desta terça-feira, 18/2/2014, começou a circular nas unidades um novo ofício da Superintendência do Centro Paula Souza, no 5/2014, orientando as direções locais a procederem o desconto financeiro na folha de pagamento dos servidores paralisados.

            A divulgação de um ato como esse em pleno segundo dia de greve é algo inédito na história do Centro. A pressa do governo em tentar amedrontar a categoria traduz a dimensão da nossa mobilização no estado inteiro. A greve é muito forte e cresce em ritmo acelerado. E o governador sabe disso.

            Em vez de atender à s justas reivindicações dos trabalhadores do Centro, Alckmin prefere a via da truculência e do terrorismo sindical.

            Não se deixe intimidar.

O Sindicato informa que as medidas jurídicas serão tomadas, se necessário.

            O corte de ponto durante o legítimo exercício da greve por outras categorias já conta com decisões judiciais contundentes, como a decisão do ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), a seguir:

             O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO - Presidente, o processo da lista de nº 11 trata de matéria constitucional: servidor, greve, possibilidade de desconto dos dias de paralisação. Entendo que o Estado não pode dar com uma das mãos e retirar com a outra; não pode viabilizar o direito de paralisação e, de certa forma, caminhar para o campo da coação política, já que os trabalhadores não têm fôlego para ficarem sem o salário, deixando de satisfazer, portanto, recursos para o sustento.´ (STF, 1ª T., Ag.Reg. no RE 399.338/Paraná, rel. Min. Carmen Lúcia, j. 1º/02/2011). CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELLO (´in, Curso de Direito Administrativo, Malheiros Editores, 22ª Edição, 2007, São Paulo) apresenta a seguinte posição acerca do direito de greve dos servidores públicos, ´verbis´: ´Entendemos que tal direito existe desde a promulgação da Constituição, mesmo à  falta de lei, não se lhes pode subtrair um direito constitucionalmente previsto, sob pena de se admitir que o Legislativo ordinário tem o poder de, com sua inércia até a presente data, paralisar a aplicação da Lei Maior, sendo, pois, mais forte do que ela´.

E o governo ainda nos pede um voto de confiança!!!

A greve continua! Geraldo, a culpa é sua!

 Em luta até a vitória!

Juntos, conquistamos mais!

 

Silvia Elena de Lima

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ceeteps (Sinteps)

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