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09/12/2013

Depois de muitas informações incertas, o Sinteps finalmente conseguiu detectar exatamente onde se encontra o projeto de carreira dos trabalhadores do Centro Paula Souza. Informações prestadas pela Secretaria de Gestão dão conta de que o projeto foi enviado para a Secretaria da Casa Civil na semana passada.

Na Secretaria da Casa Civil, o plano está tramitando na PGE (Procuradoria Geral do Estado) e na ATL (Assessoria Técnica Legislativa), para se transformar em projeto de lei do Executivo. Concluída esta etapa, estará pronto para envio à  Assembleia Legislativa.

A avaliação da direção do Sinteps é que, dificilmente, o projeto entrará na Alesp a tempo de ser votado ainda este ano. Isso é lamentável, pois frustra as expectativas da categoria. Mas, por outro lado, garante tempo para que conheçamos o projeto, com as possíveis alterações que sofreu nestes últimos trâmites, e façamos uma greve muito forte em 2014, quando os deputados voltarem a trabalhar, ressalta Silvia Elena de Lima, presidente do Sinteps.

Ela não tem dúvidas de que, em ano de eleições, os políticos são mais sensíveis aos clamores da população. Como temos ETECs e FATECs em todas as regiões do estado de São Paulo, todos os parlamentares paulistas se beneficiarão ou se prejudicarão, dependendo do que e de como vão votar em relação à  nossa carreira, prossegue.

Silvia lembra que em 2014 o governo também estará em disputa e a greve das ETECs e FATECs não seria boa para os candidatos da situação. Afinal, somos a única coisa que deu certo neste governo, logicamente não por méritos dele, mas pelo nosso esforço e dedicação pessoal e diária.

O Sinteps tem clareza de que esta história poderia ser bem diferente. O ano de 2013 foi rico em discussões proveitosas e atividades de mobilização da categoria, e conquistamos um projeto que atendeu muitas das expectativas dos trabalhadores. Era só o governo ter tido um pouco de boa vontade e terminaríamos o ano com a aprovação do projeto na Alesp. Isso demonstraria respeito para com a categoria, frisa Silvia.

Mobilização

É preciso nos manter alertas nestes dias, em que o projeto de carreira pode ser enviado à  Alesp. Se isso ocorrer e as votações realmente se estenderem para o início de 2014, os trabalhadores devem estar preparados para uma mobilização mais contundente no início do ano, tendo a greve como possibilidade concreta, para garantir a negociação de possíveis pontos que tenham sido alterados, bem como de melhorias no projeto.