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Superintendência recebe estudantes, diretores da FATEC e da ETEC e assessor da prefeitura para discutir problemas em Santos. Sinteps participou para apoiar a luta e cobrar demandas de outras unidades

Após a grande repercussão do acidente com o único elevador em operação no prédio onde estão alojadas a FATEC Rubens Lara e a ETEC Escolástica Rosa, em Santos, na manhã de 19/3/2024, a Superintendência do Centro Paula Souza atendeu o pedido das entidades estudantis e promoveu uma reunião na tarde de 25/3/2024, em São Paulo.

Além de representantes do grêmio da ETEC e de uma comissão da FATEC, estavam presentes o DCE das FATECs, a União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES), o Sinteps (representado por seu diretor Felipe Chadi), parlamentares da região e um assessor da Prefeitura de Santos. Pelo Centro, a professora Laura Laganá esteve acompanhada de vários assessores, entre eles o pessoal da Unidade de Gestão Administrativa e Financeira (UGAF) e da Unidade de Infraestrutura (UIE).

A FATEC Rubens Lara e a ETEC Escolástica Rosa funcionam num prédio alugado pelo Centro Paula Souza em Santos, na Av. Senador Feijó, 350, desde 2019. Entre as unidades que não dispõem de prédio próprio, este é o único caso em que o aluguel cabe ao Centro; nos demais, a responsabilidade é das prefeituras.

Os estudantes entregaram à superintendente um documento resumindo os principais problemas, inclusive com fotos. Há problemas constantes com os elevadores, mau funcionamento de bebedouros e ar-condicionado, placas de forro caídas, insegurança no entorno, falta de estacionamento para bicicletas e motos, extintores vencidos, entre outros.

Em relação ao prédio, a informação é que o contrato será renovado em breve, o que permitirá estabelecer regras e responsabilidades que estão confusas atualmente. Isso porque, até o meio de 2023, também funcionava no local uma empresa privada, que era responsável por alguns dos itens de manutenção e que ficaram abandonados após sua saída. O novo contrato, segundo a direção do Centro, também deverá prever um espaço maior para o funcionamento do refeitório; até que isso ocorra, a reivindicação é que sejam providenciados mais aparelhos de micro-ondas (são somente dois atualmente).

Os estudantes ponderaram que, não havendo a possibilidade de um prédio próprio, o ideal seria que a prefeitura cedesse um terreno para o funcionamento das unidades. Eles relataram ter conhecimento de vários terrenos do município que poderiam ser destinados a esse fim. O assessor da prefeitura comprometeu-se a verificar o assunto.

Em relação à segurança, o assessor informou que a Prefeitura vai reforçar a vigilância na região e melhorar a iluminação pública. Também foram apontadas falhas na iluminação da fachada do prédio. Quanto ao estacionamento para bicicletas e motos, foi proposto pelos estudantes o uso de terreno público, inicialmente cedido pela Prefeitura para o Ministério Público, mas nunca utilizado.

Sobre os elevadores, foi dito que a compra de peças cabe ao Centro, que as entrega à empresa responsável pelos consertos. Os estudantes solicitaram acesso aos laudos que, segundo a direção do Centro, são entregues mensalmente pela empresa.

A reunião mostrou a necessidade de maior abertura ao diálogo por parte das direções locais, especialmente da FATEC, pois muitos dos problemas poderiam ser solucionados no âmbito da própria unidade.

Os assessores da UGAF e da UIE comprometeram-se a realizar uma vistoria in loco no prédio e os representantes estudantis solicitaram ser informados da data para poderem acompanhar.

 

Pinda e outras demandas

Além de apoiar as demandas da comunidade de Santos, o diretor do Sinteps presente à reunião aproveitou a oportunidade para reforçar à direção do Centro as várias denúncias recebidas de outras unidades. Entre elas, Felipe Chadi citou a FATEC de Pindamonhangaba, onde o precário cuidado com as instalações, com o mato tomando os arredores, tem levado ao surgimento de animais peçonhentos, como cobras, ratos e escorpiões, colocando em risco a segurança de estudantes e trabalhadores.