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Números e desigualdades na base do racismo: Rendimento mensal da população negra é metade da branca. Live do Sinteps é nesta sexta

A segunda edição do estudo ‘Desigualdades por cor e raça”, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indica que o rendimento médio mensal dos brancos é quase o dobro do que recebem os negros (população composta por pretos e pardos).

 

O levantamento, que levou em conta dados de 2021, mostra que o rendimento médio domiciliar per capita dos brancos foi de R$ 1.866,00 mensais, enquanto os pretos tiveram rendimento de R$ 965,00 (51,7% dos brancos) e os pardos de R$ 945,00 (50,6% dos brancos). A pesquisa considera todas as fontes de renda de um domicílio. 


Se considerada só a renda do trabalho, os brancos tiveram rendimento médio mensal de R$ 3.099,00 em 2021, enquanto os pretos receberam R$ 1.764,00 e os pardos, R$ 1.814,00.


De acordo com
o estudo, as distorções acontecem mesmo entre os que têm igual nível de escolaridade. Em 2021, entre os trabalhadores com ensino superior completo, os brancos ganharam em média R$ 34,4 por hora, os pretos receberam R$ 22,9 (66,6% do que foi pago aos brancos) e os pardos, R$ 24,8% (72% do que foi recebido por trabalhadores brancos).


Embora sejam maioria no mercado de trabalho (53,8%), pretos e pardos ocupavam em 2021 somente 29,5% dos cargos gerenciais.


As
distorções se verificam também nos níveis de desemprego. Enquanto em 2021 a taxa de desocupação foi de 11,3% para a população branca, o número ficou em 16,5% para a preta e 16,2% para a parda. 


Ainda segundo o IBGE, pretos e pardos correspondem a 56,1% da população brasileira no ano passado.


Mais dados
do estudo podem ser conferidos em


Live do
Sinteps
é na sexta, 18/11, 17h

Racismo sistêmico estrutural e os desafios da luta pela igualdade” é o assunto da live que o Sinteps promove nesta sexta-feira, 18/11, às 17h. 

O tema será abordado pelo professor Juarez Tadeu de Paula Xavier, ativista antirracista, jornalista, docente na Unesp, na graduação em Jornalismo e na pós-graduação em Mídias e Tecnologia.  Membro da comissão de averiguação das autodeclarações para pretos e pardos no vestibular, também é coordenador do Núcleo de Estudos e Observação em Economia Criativa (NeoCriativa), que estuda mídia, artes urbanas, tecnologia social e relações interseccionais de gênero, classes e étnico-raciais.  É vice-diretor da Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design da Unesp, campus de Bauru.

A apresentação será feita por Margarete Maria Moisés, diretora do Sinteps.

Você pode enviar suas perguntas até o dia 17/11, às 12h, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


Transmissão ao vivo

A live será transmitida ao vivo, pelo canal do Sinteps no Youtube. Assista em;

live 181122