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Sinteps apoia a campanha do ‘Outubro Rosa’. Hora de prevenir o câncer de mama e ampliar a luta por mais recursos para a saúde pública

O “Outubro Rosa” deste ano acontece num cenário ainda difícil, em meio à pandemia de Covid-19, que continua sendo o centro das atenções quando o assunto é saúde. Dados da Sociedade Brasileira de Mastologia mostram que a pandemia diminuiu a procura pelos exames médicos usados para prevenir a doença: em 2020, deveriam ter sido realizadas 11,5 milhões de mamografias no país, porém, somente 2,7 milhões foram feitas.

Mas as mulheres não devem deixar de lado esse importante cuidado com a saúde. O Brasil, ainda que com todos os problemas de financiamento público, é um dos poucos países a oferecer esse serviço em sua rede pública de saúde, o que é determinante para a esmagadora maioria da população. Por isso, ao mesmo tempo em que conclama as mulheres a atentarem para o “Outubro Rosa”, o Sinteps também chama todas e todos a se unirem nas lutas pela valorização dos serviços públicos do país. Viva o nosso SUS!

 

Falando em rosa

O “Outubro Rosa”, como ficou conhecido o movimento popular contra uma das doenças que mais mata mulheres, tem relação com o laço rosa, símbolo adotado internacionalmente no combate à doença. O movimento surgiu em Nova York, em 1990, com a realização da primeira Corrida pela Cura, promovida pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, desde então promovida anualmente.

O movimento ganhou força e espalhou-se pelos países, estimulando a participação da população, empresas e entidades. As ações são voltadas à conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população, inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosas. Aos poucos, foram surgindo outras iniciativas, como iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros etc., e as pessoas já associam automaticamente o que veem com a campanha.

 

No Brasil

A primeira iniciativa vista no Brasil foi a iluminação em rosa do Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, no ano de 2002. Atualmente, são muitos os monumentos e pontos públicos iluminados pelo rosa no mês de outubro, em todo o país. O mais conhecido deles é o Cristo Redentor. O evento é promovido pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, a Femama.

 

Medidas diversas, um só objetivo

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o que mais atinge as mulheres no Brasil. Considera-se que a idade ainda é um dos principais fatores de risco: quatro em cada cinco pacientes têm mais de 50 anos.

Detectar os primeiros sinais do câncer de mama pode fazer toda a diferença na vida de uma mulher. Descoberta no início, a doença apresenta altos índices de cura. Por isso, não só em outubro, mas no ano todo, é importante que a mulher cultive o hábito de fazer o autoexame regularmente. Com ele, é possível detectar pequenos nódulos, que podem ser sinais da doença. A dica é fazê-lo uma vez por mês, após sete dias do primeiro dia de menstruação. Para as que não menstruam mais, deve-se fixar um dia no mês.

A consulta regular ao médico e a realização dos exames solicitados também são indispensáveis. O exame mais conhecido é a mamografia. Procure se informar nos serviços de saúde públicos de sua cidade sobre as campanhas que acontecem neste mês.

Vamos somar forças nesta importante campanha!

Poderosas em ação!

Clique aqui para conferir um vídeo interessante sobre o tema