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10 reflexões de uma professora em greve sanitária pela vida

1. Se você, professor, dá aulas presenciais, está colocando EM RISCO sua saúde, a de sua família, dos alunos e das famílias de cada um deles…

2. E sem contar que você não merece preparar, planejar, arriscar-se (não só na Escola, mas também no deslocamento casa-trabalho) para dar aulas para um, dois ou três alunos!

Seu trabalho é MAIOR que isso!

3. Se você, ao ministrar aulas para pouquíssimos alunos presenciais, ainda mantém suas aulas remotas, saiba que está sendo humilhado na sua função profissional, praticamente desenvolvendo dois trabalhos desgastantes para seu projeto de ensino!

Que outro profissional é cobrado a ser concomitante em sua função, desviado de seu contrato de trabalho e bivalente no seu dia, utilizando de seus próprios recursos e estratégias?

4. Quanto se ensina? Quanto se aprende?

5. Sua ida à Escola: vazia, triste, insuficiente e perigosa, valerá a pena para você e seus próximos?

6. Você realmente sabe do perigo que corre e propicia a outros de correrem também?

7. Você, como divulgador das Leis do Universo, das Artes, das Ciências, dos tempos da História, acha mesmo que essa pandemia já passou e que os verdadeiros cientistas estão enganados quando alertam para essa flexibilização irresponsável, antes de uma vacinação efetiva?

8. Se os alunos se negam a ir à Escola, mas você não… sente-se confortável diante deles?

9. Qual o grau de satisfação própria e do exemplo que sempre somos para eles? Porque necessidade de sobrevivência todos temos, não trabalhamos por romantização funcional.

10. Esse recado tem o objetivo de fazê-lo refletir sobre a VIDA num momento único e, acredite, propício para lutar por ela!

E, finalmente, deixar um alerta científico, real, preocupante e apreensivo: a variante Delta (já detectada e altamente contagiosa).

Setembro poderá ser o mês em que as flores não florescerão.

Deus os proteja mais que a nós!

 

Regina Conti, professora da ETEC Getúlio Vargas, SP