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Data-base 2021: CD do Sinteps indica novas formas de pressão sobre a Superintendência e o governo. Queremos negociar a pauta e cobrar o pagamento do bônus!

Reunido em 22/6/2021, o Conselho Diretor (CD) do Sinteps – instância que agrupa os diretores de base, regionais e executivos da entidade – discutiu o andamento da campanha salarial deste ano. Embora a Pauta de Reivindicações de 2021 tenha sido entregue à Superintendência do Centro Paula Souza em 12/3, com pedido de reuniões para debatê-la, nada aconteceu até este momento. Mesmo com cobranças sistemáticas feitas pela Diretoria Executiva do Sinteps, não há retorno.

A direção do Sinteps quer negociar tanto os itens da Pauta 2021, quanto questões urgentes, como o pagamento do Bônus Resultado deste ano (leia mais no último tópico desta matéria) e alguma forma de ressarcimento pelos gastos individuais com o teletrabalho (compra de equipamentos, Internet, energia etc.).

Houve unanimidade na reunião do CD quanto à avaliação de que somente a pressão efetiva dos trabalhadores do Centro pode forçar a Superintendência e o governo Doria a negociarem com o Sindicato. Sem pressão, eles estão em situação cômoda, enquanto os trabalhadores penam com o poder aquisitivo em queda livre.

O CD aprovou duas modalidades centrais de pressão (o envio de e-mails, já em andamento, e um abaixo-assinado virtual), que dependem diretamente da participação dos trabalhadores: 

  • Petição online: Assine e repasse amplamente para os seus contatos.
  • Envio de e-mails sistematicamente para a superintendente do Centro, professora Laura Laganá (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.). Faça isso a partir de seu e-mail institucional. Coloque no Assunto: "Professora Laura, negocie com o Sinteps!” No corpo do e-mail: “Professora Laura Laganá, nossas reivindicações importam. Negocie com o Sinteps nossa Pauta 2021!”

 

Governo tem condição econômica favorável

O governo Doria tem condições econômicas para negociar conosco, mas só o fará se for pressionado. Ao contrário das previsões iniciais, de que a economia entraria em queda no decorrer de 2020, a arrecadação do ICMS – principal imposto que compõe as receitas do estado de São Paulo – teve resultados surpreendentes no segundo semestre, especialmente nos últimos quatro meses do ano, e segue assim até agora. Dados oficiais mostram que a arrecadado com o ICMS de janeiro a maio de 2021 é 24,88% superior a igual período do ano passado, e 7,43% superior à arrecadação prevista, mês a mês, pela Secretaria da Fazenda para este ano.

Isso indica que o governo Doria pode valorizar os servidores públicos, que seguem atuando em prol da população como sempre fizeram, ao menos repondo suas perdas salariais. Basta ter vontade política.

Como nós, do Ceeteps, estamos em mais de 300 cidades do estado, fazendo um trabalho de qualidade e reconhecido pela população local, podemos também buscar o apoio das Câmaras Municipais e fazer atividades locais, inclusive alcançando divulgação nos meios de comunicação. Tudo isso será elemento de pressão sobre o governador “candidato” a presidente.

 

Vamos pressionar!

Neste momento de agravamento da pandemia, a orientação do Sinteps é centramos esforços na campanha virtual de pressão sobre a Superintendência do Centro e o governo estadual. Participe nas formas indicadas acima (petição online e envio de e-mail à Superintendência).

 

Quer saber mais sobre as nossas reivindicações?

Em matéria divulgada recentemente, o Sinteps explica quais são as principais reivindicações deste ano. No caso do reajuste, queremos 24,86%. A revisão da carreira (que abrange uma gama grande de itens) também é fundamental, assim como reivindicações específicas para os administrativos e auxiliares de docente. Clique aqui para conferir.

O pagamento do Bônus Resultado é outro item importante. Assim como no ano passado, o Sinteps tem farta e indiscutível argumentação legal pelo pagamento, uma vez que o bônus está previsto na lei da carreira (de 2014) e, portanto, é anterior aos limites impostos pela Lei Complementar 173/2020 (a lei do governo federal para ajuda aos estados e municípios no âmbito da pandemia, que impõem congelamentos e restrições até dezembro/2021).

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