Nem mesmo o compromisso de pagar o Bônus Resultado no primeiro semestre – dinheiro já reservado legalmente nos cofres do governo – foi cumprido pelo governo Tarcísio de Freitas. O governador e seu secretário da Educação, o empresário Renato Feder, haviam afirmado publicamente que a data de pagamento não passaria deste período (clique para conferir).
Nesta sexta-feira, 21/6, às 16h, com concentração no MASP, em São Paulo, está previsto um ato unificado do funcionalismo contra o desmonte da educação e dos serviços públicos. A atividade é parte de uma jornada de lutas de 48h organizada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de SP (Apeoesp) e está sendo convocada também pela Frente Paulista em Defesa dos Serviços Públicos, que reúne cerca de 90 entidades representativas do funcionalismo paulista, entre elas o Sinteps.
Com a realização de novas edições do Vestibular e do Vestibulinho, respectivamente para as FATECs e as ETECs, com início no segundo semestre, o fantasma do fechamento de cursos volta a assombrar a comunidade. O Sinteps recebeu vários contatos de professores e funcionários preocupados com a não abertura de turmas. Mas, por que isso acontece?
Já estão acontecendo reuniões em várias ETECs e FATECs, com o objetivo de discutir o indicativo do Sinteps: preparar uma nova greve para 15 agosto, ainda maior do que no dia 29/4, quando os trabalhadores e as trabalhadoras do Centro Paula Souza ‘cruzaram os braços’ para cobrar o andamento da revisão da carreira.
A violenta repressão sofrida pelos manifestantes que se opunham à aprovação do projeto de lei que implanta ‘escolas cívico-militares’ no estado de São Paulo, de autoria do governador Tarcísio de Freitas, na tarde de 21/5, na Assembleia Legislativa, foi revoltante e, também, irônica. Policiais da tropa de choque, armados com cassetetes e bombas de gás, batiam em estudantes que “ousavam” protestar contra o projeto que prevê a presença de policiais miliares nas escolas.