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Sinteps participa de relançamento de frente em defesa do Iamspe

Representantes do Sinteps estiveram presentes na Assembleia Legislativa de SP (Alesp) para o relançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Iamspe, o Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual, em 29/8/2019.


Na legislatura atual, a Frente é de iniciativa do mandato da deputada Professora Bebel (PT). Em legislaturas anteriores, a coordenação esteve a cargo dos ex-deputados Marcos Martins e Carlos Neder, que estavam presentes prestigiando o evento. 


Em entrevista ao portal de notícias da Alesp, o presidente da Comissão Consultiva Mista do Iamspe (CCM-Iamspe), Guilherme Nascimento, explicou que o instituto passa por uma crise no atendimento. "O funcionalismo público contribui com 2% do seu salário todo mês e o governo coloca uma pequena parte no orçamento do Iamspe. Nossa reivindicação histórica é que o governo faça uma contribuição na mesma proporção que a nossa. O orçamento que temos não dá conta das necessidades", disse. 


O resultado desta situação, segundo Nascimento, é uma crise de atendimento como nunca tivemos nos anos anteriores. “É rotineiro o tempo de atendimento do pronto-socorro do Hospital do Servidor Público passar de 16 horas. É uma crise muito grande, por isso a importância desta frente parlamentar, por contar com deputados de diversos partidos, da base do governo e da oposição”, destacou. Além do Hospital do Servidor Público Estadual, o Iamspe conta ainda com uma rede conveniada de hospitais, clínicas, laboratórios de imagem e laboratórios clínicos no interior e no litoral.

 

O Iamspe e o Ceeteps

Infelizmente, não são todos os trabalhadores do Centro Paula Souza que têm direito ao Iamspe, apenas os servidores estatutários.


O Sinteps acredita que, se o governo colaborasse com a sua parte, como é previsto em lei, todos os trabalhadores da autarquia poderiam e deveriam ter acesso ao Iamspe. Se reivindicássemos a extensão do Iamspea todos os servidores do Ceetepscom o financiamento que o órgão tem atualmente, estaríamos resolvendo dois problemas para o governo: o primeiro seria a oferta do nosso plano de saúde institucional conquistado na greve de 2014 (o governo o trocaria pelo Iamspe), o segundo seria a injeção de recursos no precário orçamento do Instituto.


Porém, sabemos que a atual estrutura do Iamspe não aguenta e deixa de atender a própria demanda, e a inclusão de mais de 60 mil vidas (20 mil trabalhadores do Centro, considerando 2 dependentes por titular) iria prejudicar ainda mais o já precarizado atendimento do Instituto.


Por isso, é importante lutar em defesa do Iamspe, mas também não deixar de lado a luta por mais recursos junto aos deputados, nas audiências públicas promovidas pela Alesp, para aprimorar a proposta de lei orçamentária, com vistas à contratação de um plano de saúde institucional para todos os trabalhadores do Ceeteps.