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Repúdio à violência e à covardia na Alesp em 21/5: Responsabilidade pelas agressões da tropa de choque é do governador

O Fórum das Seis – que congrega as entidades sindicais e estudantis da Unesp, Unicamp, USP e Centro Paula Souza (Ceeteps) – vem a público manifestar seu repúdio​ aos episódios de violência​ ocorridos na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Na tarde de terça-feira, 21/5/2024, a Alesp foi palco de cenas grotescas. Dezenas de policiais da Tropa de Choque, a mando do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), armados com bombas, cassetetes e spray de pimenta, agrediram estudantes e educadora(e)s que se manifestavam pacificamente contra a aprovação do projeto de lei complementar (PLC) 9/2024, de autoria do governador, que cria nas redes municipais e estadual as escolas “cívico-militares”, já conhecidas como “escolas-quartel”.

Os vídeos que circulam nas redes sociais e na imprensa mostram cenas de violência inaceitáveis, tão exacerbadas que até parlamentares foram atingida(o)s e policiais militares que atuam regularmente na Alesp (Polícia Legislativa) tentaram conter a virulência da tropa de choque contra os manifestantes, em sua maioria jovens estudantes. Alguns chegaram a ser presos e liberados nas horas seguintes.

O PLC 9/2024, que acabou sendo aprovado após a barbárie policial, por 53 votos a favor e 21 contrários, prevê que policiais militares da reserva atuarão como monitores nas “escolas cívico-militares”, no desenvolvimento de atividades extracurriculares e na organização das escolas. Para isso, receberão uma remuneração maior do que a dos próprios professores da escola.

O Fórum das Seis enfatiza que escola é lugar de educadoras e educadores, estudantes e demais profissionais da educação. Escola é lugar para investimento em valorização profissional e infraestrutura. Escola é espaço de construção​​ democrática, participativa e de respeito à diversidade.

Escola não é quartel!

 

UNE faz abaixo-assinado contra a militarização das escolas

 

FETE-SP também se manifesta

A Federação Estadual dos Trabalhadores em Educação (FETE-SP), da qual faz parte o Sinteps, junto com outros sindicatos e entidades da educação estadual, também se manifesta contra a arbitrariedade da polícia e pelo fim da perseguição ao movimento estudantil.

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