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Algumas direções locais querem atropelar o debate. Sinteps convoca GREVE SANITÁRIA e reafirma: Comunidade é quem decide se quer ou não o retorno presencial

O boletim divulgado pelo Sinteps (clique aqui) logo após a reunião entre a direção da entidade e a Superintendência do Centro, em 27/1/2021, foi absolutamente fiel às informações prestadas pela superintendente, professora Laura Laganá, a respeito do retorno presencial nas unidades da instituição.

Após ouvir a argumentação dos representantes do Sinteps, sobre o absurdo de retornar agora, quando os números da pandemia de Covid-19 são dramáticos e, contraditoriamente, quando estamos tão próximos da vacinação, a superintendente informou que pretendia seguir as diretrizes da Secretaria da Educação, apontando o retorno para fevereiro.

Ela disse que já havia solicitado aos diretores de ETECs que façam um mapeamento das condições da escola, para definir se há condições de cumprir os protocolos sanitários necessários à volta de até 35% do efetivo de alunos. Disse que os alunos seriam consultados via WEBSai para saber da disposição de cada um a um possível retorno presencial, e que a palavra final ficaria com a comunidade.

De 3 a 5 de fevereiro, cada gestor deve convocar (de forma remota) os professores e servidores técnico-administrativos para discutir a situação e definir, COLETIVAMENTE, se desejam a volta presencial e, se sim, de qual forma ela ocorreria. A professora Laura reforçou, ainda, que tudo está condicionado à regra estabelecida em cada município (cabe a cada prefeitura, de acordo com a sua realidade, permitir o retorno presencial ou não).

 

Mais realistas que o rei

O Sinteps vem recebendo denúncias de que algumas direções locais não estão ouvindo a comunidade e limitam-se a informar que haverá retorno presencial. A denúncia dos trabalhadores é que seus diretores dizem que não há qualquer indicação do Centro para que eles ouçam a comunidade. Apenas que é para voltar e pronto! Alguns chegam ao absurdo de dizer que, mesmo que o município não permita a volta, irão voltar.

Há denúncias, ainda, de que os professores e funcionários estão sendo convocados para o acolhimento presencial dos alunos do primeiro módulo, sendo que não há obrigatoriedade contratual para este trabalho. É obrigação da equipe gestora fazer o acolhimento. 

 

Defenda a vida! Exija da direção o debate coletivo

O Sinteps reafirma a orientação para que a comunidade participe das reuniões de 3 a 5/2 e discuta coletivamente o retorno presencial. Cabe a ela decidir. Se a direção não fizer o debate, cobre que o faça.

 

Centro já foi notificado sobre GREVE SANITÁRIA

O Sinteps indica GREVE SANITÁRIA a partir de 18/2, caso sejamos obrigados a retornar presencialmente, sem garantias sanitárias e vacinação. Neste formato de greve, o trabalhador segue atuando remotamente, assim como vinha fazendo.

A decisão pela greve foi comunicada formalmente à direção do Centro Paula Souza (Ofício Sinteps 1/2021), de modo a preservar os direitos de todos os que a ela aderirem.

Se a sua unidade decidir pelo retorno e você for contrário à volta presencial (e não for grupo de risco e nem residir com alguém que seja) pode aderir à greve sanitária e seguir fazendo seu trabalho online. Para isso, o Sinteps orienta a preencher uma declaração e enviá-la por e-mail à direção de sua unidade. Envie também uma cópia para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

CONTEÚDOS PODEM SER RECUPERADOS. A VIDA, NÃO!