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A divulgação dos índices de cada escola, com vistas à definição de quanto será o Bônus Resultado deste ano, trouxe insatisfação para boa parte dos trabalhadores do Centro.



Em muitas unidades, os índices são baixos. Portanto, poucos receberão o teto anunciado pela Superintendência, que é de 1,1 salário.


Os resultados do Bônus deste ano – tanto o teto, quanto os índices – não surpreendem. Trata-se de uma política de segregação que o governo Alckmin faz conosco: uns receberão uma mísera quantia, outros um pouco mais. Ora, mas não estamos todos trabalhando em condições adversas e, mesmo assim, fazemos o nosso trabalho com dedicação?


O Sindicato considera a política do bônus absurda, totalmente divorciada de uma real valorização da categoria, baseada em critérios que fogem à responsabilidade direta dos trabalhadores, como é o caso da infraestrutura, condições de trabalho etc.


Por isso, independente do bônus, lutar para melhorar os salários e as condições de trabalho ainda é o melhor caminho para os trabalhadores do Centro.


Estamos em campanha salarial e nossa pauta de reivindicações já foi protocolada. Queremos reposição salarial com base nos índices da inflação medida pelo ICV-Dieese (queremos 32,34% para todos, que corresponde à inflação não paga em 2014, 2015 e 2016, bem como a previsão para 2017); respeito à política salarial com os índices do Cruesp (os mesmos pagos na Unesp); valorização aos administrativos; extensão do enquadramento por titulação a todos; revisão da carreira de 2014; plano de saúde; auxílio alimentação, entre outros.


Confira a íntegra do que estamos reivindicando no item “Data-base 2017” e discuta com os companheiros de trabalho.


O indicativo do Sindicato é iniciar a greve da categoria por tempo indeterminado a partir de 5 de maio de 2017.